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29 jul. 2021

Opel Kadett e Astra: 85 anos como referência no segmento dos familiares compactos

Opel Kadett e Astra: 85 anos como referência no segmento dos familiares compactos
  • A Opel descobriu a classe dos compactos acessíveis em 1936, com o Kadett;
  • ‘Wirtschaftswunder’: o milagre económico alemão foi impulsionado pelo Opel Kadett A;
  • Sucessor do Kadett, o Astra F, ‘best-seller’ da Opel, atingiu a marca de 4,13 milhões de unidades;
  • 11 gerações Kadett e Astra introduziram sucessivas inovações no semento dos familiares compactos;
  • O ‘design’ puro e marcante do novo Astra, bem como as motorizações eletrificadas, marcam o início de uma nova era.

 

A sexta geração do Opel Astra é uma nova referência na classe dos modelos compactos, mas é também a continuação de uma tradição que teve início há 85 anos. Em 1936, a Opel foi o primeiro construtor alemão a colocar no mercado um modelo familiar compacto, o Kadett.

O conceito de um mercado para automóveis compactos teve um forte desenvolvimento durante os anos do milagre económico alemão, o famoso ‘Wirtschaftswunder’, e, em 1962, a Opel construiu uma nova fábrica especificamente para a produção do Kadett, situada em Bochum, na Alemanha.

O segundo fator para o sucesso foi nunca dormir sobre os louros. Cada nova geração trouxe mais inovações, tais como o motor de quatro cilindros refrigerado a água do Kadett A (1962), a carroçaria altamente aerodinâmica do Kadett E (1984) ou os faróis adaptativos AFL do Astra H (2004).

Agora, a história repete-se. Com ‘design’ o marcante e puro, e com a tecnologia avançada do Astra de 2021 – que inclui motorização elétrica híbrida ‘plug-in’ - a Opel está prestes a iniciar mais uma nova era no segmento dos modelos compactos.

Kadett de 1936 com revolucionária carroçaria monobloco, integralmente em aço

A tradição da Opel como marca pioneira e de referência na classe dos modelos compactos começou com o primeiro Opel Kadett, em 1936. O Opel Olympia foi o primeiro automóvel alemão produzido com uma carroçaria monobloco (ou autoportante) totalmente em aço, e o Kadett recorreu igualmente a esta tecnologia revolucionária.

Por comparação com a tradicional carroçaria em madeira montada num chassis de longarinas e travessas, o método de construção monobloco possui inúmeras vantagens, tais como menor peso - melhor desempenho e menores consumos - e maior segurança graças à estabilidade da célula de passageiros (habitáculo) e ao centro de gravidade mais baixo.

As grandes qualidades do Kadett A (1962-1965) eram o dinâmico motor de 1,0 litros, a generosa bagageira e o amplo espaço interior para passageiros. A receita de sucesso incluía também um ingrediente que um certo rival nunca poderia esperar igualar. A tampa do depósito de combustível estava no exterior, e não na bagageira, concebida para uma fácil arrumação da bagagem. Uma das frases publicitárias do Kadett A foi: «A bagageira nunca cheirará a gasolina», uma mensagem direta para os rivais de Wolfsburg.

Os modelos compactos da Opel entraram noutra nova era com o Kadett D (1979-1984). Em vez da tração traseira, este novo modelo estreava a tração dianteira “made by Opel”. A disposição transversal do grupo propulsor (motor e caixa de velocidades) permitiu economizar espaço e obter uma solução ideal em termos de habitabilidade.

Embora este novo modelo fosse mais curto do que o seu antecessor, o interior era bem mais amplo e oferecia consideravelmente mais espaço do que muitos dos rivais do Kadett.

Astra F: o espírito ‘Zeitgeist’ dos anos 90

Quando o Opel Astra F fez a sua estreia mundial em 1991, o mundo passava por grandes mudanças. A sétima geração do modelo compacto da Opel personificou o ‘Zeitgeist’ - o espírito da época - como nenhum outro automóvel. O novo modelo não só adquiriu um novo nome - Astra, tal como o ‘irmão’ britânico da Vauxhall - mas também uma ampla variedade de sistemas de segurança da mais recente geração. A elevada capacidade de reciclabilidade de muitos componentes demonstrou uma forte e convicta aposta na compatibilidade ambiental.

O Astra F não fica na História penas por ter protagonizado grandes mudanças, mas também porque continua a ser o modelo da Opel mais vendido de sempre. Entre 1991 e 1997, a marca alemã produziu cerca de 4,13 milhões de unidades Astra F.

Totalmente nova, a sexta geração Astra avança decididamente para o futuro

Com o novíssimo Astra, a Opel está agora, mais uma vez, no limiar de uma nova era na classe dos modelos compactos. O CO2 é a nova ‘moeda’ da indústria automóvel, pelo que a mobilidade elétrica é fundamental para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. O novo Astra desempenha, assim, um papel vital na eletrificação da gama de modelos da marca. A 11ª geração do modelo compacto da Opel estará disponível, pela primeira vez, como híbrido ‘plug-in’, com dois níveis de potência.

O novo Astra constitui também uma forte afirmação de ‘design’ para a Opel, representando um novo passo na execução da nova filosofia de ‘design’ marcante e puro do construtor alemão. A nova frente Vizor, os guarda-lamas musculados das rodas e as superfícies bem definidas dão expressão a uma postura marcante e confiante. No habitáculo, o posto de condução Pure Panel, orientado para o condutor, oferece uma nova experiência emocional na condução.

Oitenta e cinco anos após o lançamento do primeiro Kadett, e na firme tradição dos seus antecessores, o novíssimo Opel Astra dá um passo arrojado em direção ao futuro.

1936-1940: Opel Kadett – Conquistador de mentes e corações

O ágil modelo de quatro lugares alcançava quase 100 km/h e conquistou rapidamente o coração do público. Também foi muito bem recebido pela imprensa: «Logo nos primeiros quilómetros do nosso teste, o Kadett confirmou que é claramente um veículo de qualidade acima média nesta faixa de preços», escreveu o jornal alemão ‘Braunschweiger Tageszeitung’, a 5 de dezembro de 1936. O chassis contava com um esquema de suspensão já comprovado no Opel Olympia, com rodas independentes à frente (tipo Dubonnet) e molas semi-elitícas atrás, enquanto que o motor de quatro cilindros, com bloco em ferro fundido e válvulas laterais, foi herdado do Opel P4. Com 1073 cm3 de cilindrada, debitava a potência máxima de 23 cv. As vantagens de recorrer à engenharia de um sistema modular também tiveram um papel fundamental no baixo preço do automóvel. Tal como o seu irmão mais velho, o Olympia, com o qual se assemelha na estética, o Kadett era um carro moderno. As proporções harmoniosas, com portão traseiro (‘hatchback’) e faróis integrados, são típicas do modelo. Em 1938, um profundo ‘restyling’ a meio do seu ciclo de vida, adicionou uma nova grelha dianteira do estilo ‘late art deco’ - os especialistas de hoje assinalam este modelo como uma geração intermédia.

Do Kadett ao Admiral

«Ágil, versátil e obediente a todos os comandos do condutor, como seria de esperar de um cadete em início de carreira», escreveu, em 1936, o jornal de Colónia, ‘Kölnische Zeitung’, acerca do novo modelo da Opel. O seu nome, ‘Kadett’, era tão inovador como o segmento. Até à estreia do primeiro Astra, em 1991, a linha de modelos compactos da Opel utilizaria este nome durante mais de cinco décadas. A marca lançou mais duas gamas com nomes provenientes da marinha alemã, Admiral e Kapitän, em 1937 e 1938.

Carroçaria monobloco e produção ultramoderna

Depois do Olympia, que foi o primeiro veículo alemão de produção em série alemão a ter a carroçaria monobloco em aço, o primeiro Kadett adotou também uma carroçaria do mesmo tipo. Havia muitas vantagens desta construção por comparação com a tradicional carroçaria de madeira assente em chassis. Por exemplo, o comportamento dinâmico e o consumo de combustível beneficiam com o menor peso do conjunto, enquanto o nível de segurança é mais elevado graças à rigidez da célula de passageiros (habitáculo) e ao centro de gravidade mais baixo. A estrutura autoportante abriu o caminho para um novo método de produção que é ainda hoje bastante utilizado: a carroçaria e grupo propulsor (motor, transmissão, eixos) são ‘casados’ na linha de produção com a ajuda de elevadores hidráulicos. O Kadett era fabricado pela Opel em Rüsselsheim. Em 1936, a empresa operava a mais moderna maquinaria do mundo para forjar aço e as maiores instalações de prensagem de carroçarias da Europa.

‘Design’ moderno e tecnologia inovadora

Os faróis integrados na carroçaria em vez das antigas unidades separadas, deram ao primeiro Kadett um visual muito moderno. Não é caso para surpresa, pois a Opel foi a primeira marca na Europa a popularizar o ‘design’ automóvel moderno. Nos anos 30, pouco depois da integração da empresa no Grupo General Motors, foi criado um departamento de design em Rüsselsheim, por iniciativa do Diretor de Design da GM, Harley Earl.

«Muito automóvel por pouco dinheiro»: já em 1936, o primeiro Kadett oferecia a mesma atraente relação qualidade/preço de sempre, e, assim, democratizou o luxo. Isto tornou-se numa profunda caraterística da marca Opel. Detalhes tais como travões hidráulicos às quatro rodas, indicadores de direcção, ventilação sem correntes de ar através de uma janela triangular articulada, e bagageira ‘à prova de pó’ com acesso pelo interior eram, na altura, muito invulgares para neste segmento - no Kadett, tudo isto era de série.

O Kadett foi o primeiro modelo Opel a montar um carburador do tipo ‘downdraft’ (em que a admissão de combustível é feita ‘de cima para baixo’), desenvolvido pela marca alemã, equipado com o chamado tubo Venturi. Neste tubo, batizado com o nome do físico italiano, Giovanni Battista Venturi (1746-1822), o combustível é misturado no ar admitido antes da válvula do acelerador. O tubo Venturi é uma porção de tubo de parede lisa, com uma válvula de estrangulamento. Quando o ar flui pelo tubo e passa pela secção estrangulada, tem de fluir mais rapidamente neste ponto do que nas outras secções. Em resultado deste processo, é produzido um vácuo (como na secção superior de uma asa de avião). No ponto de estrangulamento existe um tubo cheio de gasolina. O combustível é aspirado pelo vácuo no tubo de Venturi e dirigido para o circuito de alimentação.

Em resumo

Carroçaria/Chassis

Série Primeira geração Opel Kadett
Período de produção 1936–1940
Unidades 107.608
Carroçarias Berlina de duas portas
Berlina de quatro portas
Descapotável de duas portas
Motor Gasolina: 1,1 l/23 cv

 

Dimensões/Peso

Tipo de Carroçaria/chassis Monobloco, 100% em aço
Suspensão dianteira Eixo rígido, forjado
Suspensão dianteira/amortecimento Molas Dubonnet/amortecedores
Suspensão traseira Eixo rígido, tipo “banjo”
Suspensão traseira/amortecimento Molas semi-elíticas, amortecedores hidráulicos; “Normal-Limousine” (berlina) a partir de 1937: molas semi-elíticas, amortecedores
Direção, tipo Direção de eixo sem-fim
Rodas, tipo Roda de aço prensado
Pneus, dimensões (Base) 4.50 x 16

 

Comprimento/largura/altura (mm) (Berlina) 3810 x 1375 x 1455
“Special-Limousine” (a partir de 1937) 3840 x 1375 x 1535
“Normal-Limousine” (a partir de 1937) 3710 x 1375 x 1455
Distância entre eixos (mm) (Berlina) 2337
Via dianteira/traseira (mm) 1075/1168
Peso em vazio (kg) 757

 

As gerações pós-guerra: do Kadett A ao atual Astra

1962-1965: Opel Kadett A – O milagre económico

Uma mala de grandes dimensões e muito espaço para quatro pessoas, a que se juntava um motor elástico e baixos custos de manutenção, constituíram a receita para o sucesso do Kadett A. A Opel construiu quase 650.000 unidades deste modelo, de 1962 a 1965. O desenho de ‘três volumes’ e duas portas era pragmático e, simultaneamente, moderno. A linha de cintura baixa, os grandes vidros que asseguravam uma excelente visibilidade e o friso decorativo ao longo dos flancos acentuava a forma longilínea. Os guarda-lamas dianteiros prolongavam-se até aos faróis e as extremidades traseiras eram em forma de barbatana. O espaçoso habitáculo deixava uma profunda impressão nos proprietários de pequenos automóveis convencionais. A mala era um verdadeiro compartimento de bagagem e o tampão do depósito de combustível ficava no exterior! «Nunca ficará com cheiro a gasolina na bagageira», afirmavam os publicitários. Com um moderno motor dianteiro arrefecido a água, o Kadett apresentava-se em grande vantagem em relação a vários concorrentes de peso. A unidade de 993 cc com quatro cilindros debitava 40 cv e, a partir de março de 1963, passou a equipar o antecessor das modernas ‘station-wagon’: o novo Kadett Caravan.

1965-1973: Opel Kadett B – “Das Auto”

A seguir ao A vem o B… Em 1965 uma nova série Kadett veio substituir o primeiro modelo. A nova geração tinha mais de quatro metros de comprimento, sendo, portanto, um bom bocado maior que o antecessor. Quanto à destacada elegância, o Kadett B beneficiava do facto de os ‘designers’ se terem inspirado nos colegas do outro lado do Atlântico. A traseira de corte inclinado fazia lembrar os modelos ‘fastback’ mais populares nos Estados Unidos. Em 1966, lia-se na revista alemã ‘Automobil Illustrierte’: “Vê-se a potência e a velocidade antes de se ouvir o motor”. Não só o comprimento da carroçaria era maior como a potência ganhou um incremento. Os engenheiros da Opel aumentaram o diâmetro dos quatro pistões do motor 1.0 em 3 mm. A unidade tinha agora1.078 cc e passava a debitar 45 cv. Igualmente disponível estava um motor 1.1 S de relação de compressão mais elevada, com 55 cv. O Kadett alcançou um rápido sucesso com mais de 2,6 milhões de unidades produzidas entre setembro de 1965 e julho de 1973. O sucesso não se limitou ao país de origem. Em 1966, a quota de exportação alcançou os 50 por cento com clientes de 120 países de todo o mundo a renderem-se ao extraordinário Kadett.

1973-1979: Opel Kadett C – O atleta

A família Kadett C tinha várias facetas: um elegante automóvel familiar, um segundo carro chique com um prático portão traseiro ou um coupé desportivo competitivo com ‘pintura de guerra’. Foram produzidas nada menos que 1,7 milhões de unidades, entre os anos de 1973 e 1979. O Kadett C de tração traseira fez a sua estreia em agosto de 1973 com uma carroçaria de linhas dinâmicas e uma nova suspensão dianteira de triângulos duplos. Os elementos de ‘design’ mais marcantes incluíam uma grelha de radiador plana, capô do motor com vinco central e um avental dianteiro em forma de spoiler. “O Kadett não só se conduz excecionalmente bem, como foi conscientemente desenhado e construído de forma exemplar. Requer pouca manutenção, é fácil de reparar e consome pouco”, elogiavam os jornalistas especializados da “auto motor und sport” no seu número 20/73. O mítico GT/E estreou-se na edição de 1975 do Salão Automóvel de Frankfurt. O motor 1.9 com injeção de gasolina Bosch L-Jetronic debitava 105 cv e permitia ao Kadett, com os seus 900 quilos, atingir a velocidade máxima de 184 km/h.

1979-1984: Opel Kadett D – O advento da tração dianteira

A quarta geração Kadett do pós-guerra inaugurou uma nova era na Opel. No salão de Frankfurt de 1979, o primeiro modelo de tração dianteira do fabricante de Rüsselsheim estreou-se sob a forma do Kadett D, com um visual moderno. O conjunto era verdadeiramente convincente. Embora, com os seus 3998 mm, o neófito fosse 126 mm mais curto que o seu antecessor, apresentava um habitáculo mais longo e oferecia espaço significativamente maior que muitos dos seus rivais. Mas não era só a colocação transversal do motor e a suspensão traseira com barra de torção que rompiam com a tradição: o Kadett estava equipado com um novo motor 1.3 OHC que debitava 60 ou 75 cv consoante as versões. A revolução prosseguia com as variantes de carroçaria. Para além da carrinha espaçosa com uma capacidade de carga de até 1.425 litros, a Opel propunha apenas versões fastback. Em Janeiro de 1983, seguiu-se o Kadett GTE, de carácter desportivo, que atingia uma velocidade máxima de 187 km/h e surgia equipado com um motor 1.8 de 115 cv. Outros destaques no plano técnico incluíam suspensão mais baixa, nova direção e travões de disco ventilados à frente. Entre 1979 e 1984 foram produzidos 2,1 milhões de unidades Kadett D.

1984-1991: Opel Kadett E – O campeão mundial da aerodinâmica

O segundo Kadett de tração dianteira, produzido entre 1984 e 1991, foi eleito “Carro do Ano 1984” e veio a tornar-se num verdadeiro sucesso. Com um total de 3.779.289 de unidades vendidas, o Kadett E foi o modelo Opel mais vendido até então. Os engenheiros da Opel conseguiram seguramente o ‘jackpot’ em 1984. Baseado na mecânica do seu antecessor, mas com um ‘design’ de dois volumes completamente novo, o Kadett E estava destinado ao estrelato. Foi um verdadeiro campeão da aerodinâmica. Com um coeficiente de resistência ao ar de 0,39, o Kadett D era já o melhor da sua categoria, mas este número foi superado pelo seu sucessor. Depois de mais de 1200 horas de desenvolvimento no túnel de vento, o modelo E alcançou um sensacional índice de 0,32. O desportivo GSi, com um Cd de 0,30, era o ‘dois volumes’ mais aerodinâmico do mundo. O mercado aderiu rapidamente à nova configuração, preparando o caminho para uma nova história de sucesso: 625.000 matrículas para o Kadett E em toda a Europa. Por esta altura, a versão station wagon tinha já ascendido ao topo da sua categoria. A partir do Outono de 1985, uma variante de três volumes integrou novamente a gama, sendo a primeira desde o Kadett C. Além disso, a variante desportiva GSi era um ícone em ascensão. Quando o lendário motor 2.0 de 16 válvulas, com 150 cv, entrou em cena em 1987, deixou todos os concorrentes a larguíssima distância.

1991-1997: Opel Astra F – O ‘bestseller’

Entre 1991 e 1997 produziram-se mais de 4,1 milhões de unidades Astra F, fazendo deste o modelo Opel mais vendido de sempre. O trabalho de desenvolvimento centrou-se em aliar o ‘design’ moderno a um habitáculo mais espaçoso, conforto reforçado e maior ênfase na proteção do ambiente.

O sucessor do Kadett assumiu o nome do seu ‘irmão’ britânico (já em 1980, a quarta geração do Kadett era comercializada no Reino Unido com a designação Vauxhall Astra). Com a sua nova estrela, a Opel lançou também uma ofensiva de segurança. Todos os Astra vinham equipados de série com sistema ativo de cintos com tensores nos bancos dianteiros, cintos e assentos ajustáveis em altura, bem como um sistema de proteção lateral que incluía reforços em tubo de aço duplos em todas as portas. Pela primeira vez, todos os motores vinham equipados com catalisador.

1998-2004: Opel Astra G – O mais versátil

Na Primavera de 1998, o Astra com ‘design’ tipo coupé foi comercializado logo de início nas versões de dois volumes com três e cinco portas e ‘station wagon’. Posteriormente, foram introduzidas as versões berlina de três volumes, um verdadeiro ‘coupé’ e um descapotável.

O ‘design’ original e progressivo, o chassis dinâmico e a tecnologia dos motores, bem como uma rigidez estrutural com praticamente o dobro do modelo anterior, eram apenas algumas das características do Astra da segunda geração. A carroçaria integralmente construída em aço galvanizado desempenhava um papel fundamental no seu elevado valor de retoma no mercado de usados. A segurança ativa foi reforçada com um aumento de 30 por cento na potência de iluminação dos faróis de halogénio H7, e com o chassis Dynamic Safety (DSA) completamente redesenhado, que aliava o conforto à eficácia dinâmica, com agilidade e segurança, mesmo em total esforço. A distância entre eixos era cerca de dez centímetros mais longa, criando mais espaço interior, mais especificamente no espaço ao nível das pernas nos lugares traseiros, e na maior capacidade da bagageira, com 370 litros de capacidade.

2004-2009: Opel Astra H – O Astra ‘musculado’

Com uma gama de doze motores disponíveis, com potências de 90 a 240 cv, e sete variantes de carroçaria, o leque de opções do Astra H era excecional. Quando foi lançado em março de 2004, o Opel Astra da terceira geração ostentava um visual futurista, uma elevada dinâmica de condução e inúmeras inovações técnicas, vencendo imediatamente numerosos testes comparativos em publicações da especialidade. Viria a totalizar nada menos de 2,7 milhões de unidades vendidas. Os destaques tecnológicos do Astra incluíam sistema de chassis adaptativo IDSPlus com Continuous Damping Control (CDC) (controlo contínuo do amortecimento), normalmente apenas disponível em automóveis do segmento de luxo ou desportivos exclusivos, bem como o sistema de faróis direcionais Adaptive Forward Lighting (AFL). Este Astra apresentava igualmente elevados níveis de segurança. O Astra apresentava também elevados níveis de segurança. Este verdadeiro ‘bestseller’ foi considerado um dos automóveis mais seguros de sempre na classe dos modelos compactos.

2009–2015: Opel Astra J – Uma peça de ‘design’

Arte escultural aliada ao rigor alemão: o Opel Astra J não apenas consubstancia uma nova filosofia de ‘design’ da marca como também assiste os condutores com um leque de tecnologias que já tinham dado um importante contributo para o sucesso do ‘bestseller’ do segmento médio, o Insignia. A câmara Opel Eye reconhece os sinais de trânsito e informa o condutor dos limites de velocidade ou proibições de ultrapassagem. Avisa igualmente os condutores se estes estiverem em perigo de sair da sua faixa de rodagem. Com o sistema de faróis AFL+, o Astra consegue ‘ver’ outros veículos e comutar automaticamente entre ‘médios’ e ‘máximos’ sempre que necessário. Dotado da suspensão adaptativa FlexRide, com amortecimento controlado eletronicamente, o Astra passa a poder fazer total usufruto das suas competências dinâmicas. Uma nova arquitetura do eixo traseiro garante prazer de condução, melhor maneabilidade e o máximo conforto, com a incorporação de um paralelogramo de Watt para melhorar o controlo das rodas. Os condutores do Astra beneficiam também de uma nova geração de bancos dianteiros desenvolvidos de acordo com os mais recentes padrões da ergonomia de segurança, distinguidos com o selo de qualidade dos especialistas independentes em ergonomia da AGR.

2015-2021: Opel Astra K – Carro do Ano 2016

Até 200 kg mais leve, mais espaçoso no interior apesar do menor comprimento total, e mais eficiente graças ao uso exclusivo de motores de nova geração - o novo Opel Astra é um salto quântico no desenvolvimento e foi eleito ‘Carro do Ano Europeu de 2016’. Em termos de gama, o modelo compacto está, mais uma vez, disponível nas versões ‘hatchback’ e Sports Tourer, a opção mais espaçosa.

Dando sequência a uma tradição que se iniciou com o Astra G, o novo Astra K destaca-se também pela sua tecnologia de iluminação. É o primeiro automóvel a introduzir no segmento dos ‘compactos’ a tecnologia de luz matricial LED adaptável IntelliLux LED® – até agora reservada a modelos de luxo e ‘premium’ de segmentos superiores. A nova geração de sistemas de assistência ao condutor inclui Reconhecimento de Sinais de Trânsito, Manutenção de Faixa com Alerta de Saída de Faixa, juntamente com Indicação de Distância para o Veículo da Frente, Alerta de Colisão Dianteira com Travagem para Colisão Iminente. Além disso, o novo Astra K proporciona, mais uma vez, bem-estar acrescido graças aos novos bancos dianteiros ergonómicos, certificados pela organização AGR. Estes novos bancos podem, inclusivamente, ser melhorados com funções de massagem e ventilação!

A partir de 2021: Opel Astra L – Os desafios da eletrificação

Com o novíssimo Astra, o construtor alemão inaugura agora um novo capítulo. Pela primeira vez, o modelo compacto está disponível com motorização elétrica. A Opel oferecerá o novo Astra em versão híbrida ‘plug-in’ com dois níveis de ‘performance’. Além disso, a gama conta com versões com motores a gasolina e Diesel, altamente eficientes, associados a transmissões manuais de seis velocidades, de baixo atrito, e transmissões automáticas de oito velocidades. O novo Opel Astra é também uma afirmação de ‘design’ para a marca alemã. Dinâmico como nunca antes, com superfícies alongadas, liberto de elementos supérfluos e exibindo o novo rosto da marca - o Opel Vizor. Com a nova geração do seu modelo compacto, a Opel mostra que o Astra está pronto para definir uma nova era.

 

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